BRK Impacto ambiental positivo

Impacto ambiental positivo

A universalização do saneamento proporciona benefícios diretos para o meio ambiente nos municípios que atendemos. A redução da poluição em rios, mares e lagos, decorrente do aumento na coleta e no tratamento de esgoto, melhora a qualidade da água e impacta positivamente a saúde das comunidades locais. Ao longo dos anos, os investimentos que realizamos têm proporcionado a redução das chamadas doenças de veiculação hídrica, como dengue, disenteria, cólera e outros exemplos.

Nosso modelo de negócios também amplia os impactos ambientais positivos do saneamento por meio de projetos que visam garantir a disponibilidade de água com uma menor pegada de carbono nas operações e gestão adequada de resíduos. Nossa cultura de sustentabilidade e a gestão centralizada permitem que essa visão seja transversal a todas as unidades nas diferentes regiões do Brasil.

Nosso negócio gera impactos positivos praticamente imediatos para a sociedade. A partir dos investimentos na ampliação das redes e do tratamento de esgoto, as populações locais vivenciam uma melhora significativa das condições de saúde e de qualidade de vida.

Segurança hídrica

A água é um recurso natural essencial para o consumo humano e para diversas outras atividades produtivas. Assegurar a sua disponibilidade para toda a população, com qualidade e segurança, é estratégico para a continuidade e eficiência de nossos negócios.

O Plano de Segurança da Água (PSA) é um elemento essencial para mapear todo o sistema de abastecimento nos municípios que atendemos, abrangendo desde a captação até a distribuição aos clientes. O PSA permite identificar riscos e fragilidades e subsidia a priorização de investimentos e planos de ação para oferecer água de qualidade e com segurança à população.

Em 2020, um total de oito municípios que atendemos já tinha seus PSAs elaborados ou em andamento. Essas localidades estão nos estados do Rio Grande do Sul, de São Paulo, de Santa Catarina e do Tocantins. Nossa meta é ter todas as 67 cidades nas quais prestamos os serviços de abastecimento de água mapeadas até 2025.

Gestão dos esgotos

O Programa de Gestão de Extravasamento de Esgotos é uma ação essencial para impedir a contaminação do solo e dos corpos hídricos e contribuir para a preservação ambiental. Com essa iniciativa, buscamos evitar impactos ambientais nos municípios que atendemos e preservar os mananciais nos quais captamos a água para o atendimento da população.

Em 2019, iniciamos o Programa com o mapeamento e diagnósticos de todas as nossas operações. Assim, estruturamos mapas de calor que permitem identificar possibilidades de falhas operacionais e de projetos. A partir desses dados, definimos os locais que demandam a intensificação de interações preventivas e de manutenção, com foco em evitar o extravasamento nas redes coletoras.

Barragens

As barragens que utilizamos para a captação de água são monitoradas continuamente, para melhoria da segurança e confiabilidade operacional. Desde 2019, quando concluímos os diagnósticos de todas as 32 estruturas que administramos (30 delas em operação), implantamos o Plano de Segurança das Barragens e desenvolvemos os Planos de Ações de Emergência (PAE), de acordo com a Política Nacional de Segurança das Barragens.

O monitoramento das condições de segurança das barragens é realizado por meio de ferramentas digitais, em plataforma on-line que permite acompanhar, em tempo real, uma série de indicadores técnicos e tomar as medidas cabíveis em casos emergenciais.

Mudanças climáticas

A redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) é estratégica para aumentar a eficiência do nosso modelo de negócio, buscando a neutralização da nossa pegada de carbono e contribuindo para o combate às mudanças climáticas. O primeiro passo para atingir esse objetivo foi a construção do nosso inventário de GEE, elaborado anualmente de acordo com as diretrizes do Programa Brasileiro GHG Protocol – reconhecido como a melhor prática para essa medição.

Em 2020, aprimoramos nossa forma de atuação com a criação de um modelo interno de precificação de carbono. A metodologia que desenvolvemos permite mapear e priorizar os projetos com potencial de redução das emissões de GEE de acordo com o volume de carbono a ser reduzido integrado à visão financeira de investimento (ROI do projeto).

Com base nessa ampla gama de informações, a Diretoria e o Conselho de Administração podem tomar a decisão para direcionar os recursos às iniciativas que geram mais valor ambiental e econômico no menor prazo possível.

O modelo de precificação interna possibilitou a identificação de três principais frentes de trabalho a serem exploradas com foco na redução das emissões de GEE e no aumento da eficiência operacional. A definição dos projetos a serem realizados levou em consideração, ainda, as características locais das unidades e os ganhos de curto prazo a serem obtidos.

O cenário que desenhamos prevê que, com a execução dos projetos mapeados, evitaremos a emissão de até 1,2 milhão de toneladas de carbono (tCO2e) até 2030. Nossa meta é alcançar uma redução de pelo menos 10% das emissões totais até o ano de 2025

Nossos principais projetos para redução das emissões de GEE
• Implementação do sistema Nereda® para tratamento de esgoto
• Implementação de secadores de lodo
• Autoprodução de energia fotovoltaica

Eficiência energética

O maior consumo de energia em nossas operações ocorre nas atividades de tratamento de esgoto e bombeamento de água para o abastecimento. Em 2020, avançamos em nossa estratégia para aumentar a eficiência do negócio com foco na priorização de energias renováveis para abastecer nossas unidades.

No Maranhão, inauguramos, em maio de 2020, a usina solar do Timon, que tem capacidade para produzir até 5.000 MWh/ano de energia limpa para as operações das unidades de baixa tensão das cidades de Paço do Luminar e São José de Ribamar. Esse sistema corresponde a 50% do projeto total idealizado com um parceiro especializado no desenvolvimento de soluções em energia renovável. No total, o projeto terá capacidade para gerar 10.000 MWh/ano, o que corresponde a 55% do nosso consumo total de energia no estado.

Nosso plano prevê, ainda, a utilização de fontes renováveis em mais sete unidades, nos estados de São Paulo, Goiás, Tocantins, Pernambuco e Rio de Janeiro. Essa estratégia torna-se ainda mais relevante em um cenário no qual nosso consumo de energia elétrica aumenta à medida que adquirimos novos negócios e ampliamos nossas estruturas de tratamento de água e esgoto.